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O que Falta para a Ergonomia Ser Estratégica nas Empresas?

Muito se fala em ergonomia como obrigação legal ou como ação pontual para cumprir a NR-17. Mas será que as empresas estão, de fato, enxergando seu valor estratégico?

A verdade é que, quando bem aplicada, a ergonomia não é apenas uma solução corretiva, mas uma ferramenta para aumentar produtividade, reduzir custos, preservar talentos e promover um ambiente de trabalho sustentável.


ergonomia

O que é, de fato, Ergonomia?


Ergonomia é a ciência que estuda a relação entre o ser humano e o seu ambiente de trabalho, com foco em adaptar as condições de trabalho às capacidades e limitações físicas e cognitivas das pessoas. É um pilar da saúde e segurança, mas vai além: trata-se de promover bem-estar, eficiência e segurança no trabalho.


Onde a maioria das empresas ainda erra


Apesar de sua importância, a ergonomia ainda é tratada por muitas organizações como algo reativo, pontual, ou ligado apenas ao cumprimento da norma NR-17.

Veja alguns dos principais erros:

  • Foco exclusivo em análises e pareceres: entregar um documento técnico não significa que a gestão ergonômica está implementada.

  • Ausência de integração com a estratégia de saúde corporativa.

  • Falta de envolvimento da liderança e áreas estratégicas, como RH, Engenharia e Operações.

  • Gestão limitada aos aspectos físicos do trabalho, ignorando os fatores cognitivos, organizacionais e psicossociais.


Por que a ergonomia precisa ser estratégica?


Uma abordagem estratégica da ergonomia gera benefícios em múltiplas frentes:


  • Redução de custos com afastamentos

Lesões por esforço repetitivo (LER/DORT) continuam entre as principais causas de afastamento no Brasil. Programas de ergonomia bem estruturados previnem esses afastamentos, diminuindo os custos com saúde e absenteísmo.


  • Aumento da produtividade

Ambientes adequados reduzem a fadiga física e mental, melhoram a concentração e facilitam a execução das tarefas.


  • Engajamento e retenção de talentos

Empresas que demonstram preocupação com o bem-estar físico e emocional dos colaboradores constroem uma cultura de cuidado, o que impacta diretamente o engajamento e a retenção.


  • Cumprimento legal com visão de longo prazo

Estar em conformidade com a legislação é essencial. Mas ir além do mínimo legal mostra comprometimento real com saúde e segurança.


O que falta para a ergonomia ser, de fato, estratégica?


1. Diagnóstico realista e atualizado

Muitas empresas não têm uma visão clara sobre as reais condições ergonômicas dos postos de trabalho. A aplicação da Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) e, quando necessário, da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é o primeiro passo.


2. Gestão contínua dos riscos

Não basta identificar os riscos, é necessário acompanhar, monitorar e tratar com plano de ação, metas e indicadores.


3. Envolvimento da alta liderança

Ergonomia não deve ser responsabilidade exclusiva do SESMT. É preciso que líderes e gestores estejam envolvidos, entendam os impactos e participem das decisões.


4. Integração com o GRO e PGR

Com a nova NR-1 e a exigência de Gestão de Riscos Ocupacionais, a ergonomia deve ser incorporada à análise de riscos, inclusive com foco em fatores psicossociais e organizacionais.


5. Cultura organizacional favorável

É necessário criar uma cultura que valorize pausas, diálogo, ajustes de posto, escuta ativa e bem-estar como parte da rotina e não como exceção.


Conclusão

A ergonomia só será estratégica quando for vista como investimento, e não como custo.

Ela precisa estar conectada à realidade do negócio, integrar a gestão de riscos, contar com apoio da liderança e envolver todos os setores da empresa.


Sua empresa já enxerga a ergonomia como parte da estratégia? Se a resposta for "ainda não", podemos ajudar você a começar agora mesmo.

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