Como a Gestão de Ergonomia Pode Reduzir Custos com Afastamentos
- ElevaLife
- 22 de jul.
- 3 min de leitura
A gestão estratégica de ergonomia vai muito além do conforto físico e pode ser uma das ferramentas mais eficazes para reduzir custos com afastamentos, sinistralidade e perdas operacionais.
Investir em ergonomia é investir em produtividade, saúde e sustentabilidade financeira.

Afastamentos por questões ergonômicas: uma realidade silenciosa
De acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, quase 39 mil trabalhadores foram afastados do trabalho em 2019 devido a lesões por esforços repetitivos (LER/DORT) e esses números continuam crescendo.
As causas mais comuns incluem:
Posturas inadequadas mantidas por longos períodos
Movimentos repetitivos sem pausas adequadas
Excesso de carga física ou cognitiva
Estações de trabalho mal dimensionadas
Exigências emocionais ou psicossociais sem suporte
Além das doenças físicas, a sobrecarga mental e o estresse crônico também estão entre as principais causas para afastamentos por transtornos mentais, e ambos são considerados riscos ergonômicos pela NR-17.
Como os afastamentos impactam financeiramente a empresa?
Os afastamentos não afetam apenas a saúde dos colaboradores. Eles geram consequências diretas para o negócio, como:
Aumento dos custos com planos de saúde e sinistralidade
Pagamento de benefícios previdenciários ou complementares
Redução da produtividade e da qualidade das entregas
Sobrecarga de outros profissionais e retrabalho
Custos com reposição ou recontratação
Queda no engajamento e no clima organizacional
Empresas que ignoram os sinais de risco ergonômico muitas vezes descobrem os impactos quando já estão arcando com afastamentos longos, ações trabalhistas e altos custos operacionais.
A gestão de ergonomia como solução estratégica
A gestão de ergonomia é uma abordagem contínua e integrada que visa:
Identificar riscos ergonômicos (físicos, organizacionais, cognitivos e psicossociais)
Analisar e adaptar os postos de trabalho às características dos trabalhadores
Promover ações de prevenção, capacitação e bem-estar
Monitorar indicadores e ajustar processos constantemente
Com uma gestão ativa, é possível prevenir lesões, reduzir afastamentos e criar um ambiente mais seguro, produtivo e saudável.
Quais são os pilares da gestão de ergonomia eficaz?
1. Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP)
É a primeira etapa e obrigatória para todas as empresas. Avalia os riscos ergonômicos presentes nos postos de trabalho, mesmo em empresas dispensadas do PGR (conforme a NR-1).
2. Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
Mais profunda e técnica, é aplicada quando há afastamentos, reclamações frequentes ou quando identificada necessidade na AEP. Serve como base para medidas corretivas específicas.
3. Plano de ação e monitoramento contínuo
Não basta identificar o problema: é necessário propor, implementar e acompanhar soluções práticas — como adaptações de mobiliário, pausas ativas, treinamentos e intervenções organizacionais.
4. Educação e sensibilização dos colaboradores
Treinamentos de postura, uso adequado de equipamentos e autocuidado ajudam a engajar a equipe e a criar uma cultura de prevenção.
Resultados práticos: como a ergonomia reduz custos?
Empresas que adotam uma gestão estruturada de ergonomia costumam observar:
Redução de até 30% nos afastamentos por LER/DORT
Diminuição da rotatividade causada por desconforto ou sobrecarga
Queda nos custos com exames ocupacionais e reembolsos
Redução do índice de sinistralidade nos planos de saúde
Melhoria da produtividade e eficiência operacional
Menos ações trabalhistas relacionadas à insalubridade ou condições inadequadas
A ergonomia é investimento com retorno direto.
Exemplos de ações que fazem a diferença
Reorganizar estações de trabalho com base nas características dos usuários
Implantar pausas ativas diárias
Ajustar o posto de trabalho para prevenir posturas inadequadas
Implementar turnos alternados em tarefas repetitivas
Criar campanhas internas de saúde e ergonomia
Fornecer orientações personalizadas para colaboradores em home office
E a legislação? Por que não basta ter uma análise?
Segundo a NR-17, a gestão da ergonomia deve ser contínua, preventiva e integrada ao Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), previsto na NR-1.
Apenas elaborar uma análise não é suficiente para estar em conformidade com a norma. É preciso:
Identificar riscos
Propor ações
Monitorar os resultados
Incluir os riscos ergonômicos no PGR
Envolver a liderança e os trabalhadores
Gerenciar os riscos
Conclusão: Ergonomia reduz riscos, custos e afastamentos
Ignorar os sinais do corpo pode sair caro. Mas ouvir e ajustar o ambiente de trabalho às necessidades dos colaboradores é um caminho seguro para reduzir custos, melhorar o desempenho e construir um ambiente corporativo mais saudável.
Se a sua empresa enfrenta desafios com afastamentos recorrentes, queixas de dores ou queda na produtividade, a hora de investir em ergonomia é agora.
Quer implantar uma gestão de ergonomia com foco em resultados?
A ElevaLife tem soluções completas para transformar o cuidado com a ergonomia em estratégia de negócios.
Entre em contato com a nossa equipe e conheça nossos serviços de:
Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP)
Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
Programas de pausas ativas e treinamentos personalizados
Ergonomia não é um custo. É prevenção com retorno garantido.
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