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Como a Gestão de Ergonomia Pode Reduzir Custos com Afastamentos

A gestão estratégica de ergonomia vai muito além do conforto físico e pode ser uma das ferramentas mais eficazes para reduzir custos com afastamentos, sinistralidade e perdas operacionais.

Investir em ergonomia é investir em produtividade, saúde e sustentabilidade financeira.


afastamentos

Afastamentos por questões ergonômicas: uma realidade silenciosa


De acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, quase 39 mil trabalhadores foram afastados do trabalho em 2019 devido a lesões por esforços repetitivos (LER/DORT) e esses números continuam crescendo.

As causas mais comuns incluem:

  • Posturas inadequadas mantidas por longos períodos

  • Movimentos repetitivos sem pausas adequadas

  • Excesso de carga física ou cognitiva

  • Estações de trabalho mal dimensionadas

  • Exigências emocionais ou psicossociais sem suporte

Além das doenças físicas, a sobrecarga mental e o estresse crônico também estão entre as principais causas para afastamentos por transtornos mentais, e ambos são considerados riscos ergonômicos pela NR-17.


Como os afastamentos impactam financeiramente a empresa?

Os afastamentos não afetam apenas a saúde dos colaboradores. Eles geram consequências diretas para o negócio, como:

  • Aumento dos custos com planos de saúde e sinistralidade

  • Pagamento de benefícios previdenciários ou complementares

  • Redução da produtividade e da qualidade das entregas

  • Sobrecarga de outros profissionais e retrabalho

  • Custos com reposição ou recontratação

  • Queda no engajamento e no clima organizacional

Empresas que ignoram os sinais de risco ergonômico muitas vezes descobrem os impactos quando já estão arcando com afastamentos longos, ações trabalhistas e altos custos operacionais.


A gestão de ergonomia como solução estratégica

A gestão de ergonomia é uma abordagem contínua e integrada que visa:

  • Identificar riscos ergonômicos (físicos, organizacionais, cognitivos e psicossociais)

  • Analisar e adaptar os postos de trabalho às características dos trabalhadores

  • Promover ações de prevenção, capacitação e bem-estar

  • Monitorar indicadores e ajustar processos constantemente

Com uma gestão ativa, é possível prevenir lesões, reduzir afastamentos e criar um ambiente mais seguro, produtivo e saudável.


Quais são os pilares da gestão de ergonomia eficaz?


1. Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP)

É a primeira etapa e obrigatória para todas as empresas. Avalia os riscos ergonômicos presentes nos postos de trabalho, mesmo em empresas dispensadas do PGR (conforme a NR-1).


2. Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

Mais profunda e técnica, é aplicada quando há afastamentos, reclamações frequentes ou quando identificada necessidade na AEP. Serve como base para medidas corretivas específicas.


3. Plano de ação e monitoramento contínuo

Não basta identificar o problema: é necessário propor, implementar e acompanhar soluções práticas — como adaptações de mobiliário, pausas ativas, treinamentos e intervenções organizacionais.


4. Educação e sensibilização dos colaboradores

Treinamentos de postura, uso adequado de equipamentos e autocuidado ajudam a engajar a equipe e a criar uma cultura de prevenção.


Resultados práticos: como a ergonomia reduz custos?

Empresas que adotam uma gestão estruturada de ergonomia costumam observar:

  • Redução de até 30% nos afastamentos por LER/DORT

  • Diminuição da rotatividade causada por desconforto ou sobrecarga

  • Queda nos custos com exames ocupacionais e reembolsos

  • Redução do índice de sinistralidade nos planos de saúde

  • Melhoria da produtividade e eficiência operacional

  • Menos ações trabalhistas relacionadas à insalubridade ou condições inadequadas

A ergonomia é investimento com retorno direto.


Exemplos de ações que fazem a diferença

  • Reorganizar estações de trabalho com base nas características dos usuários

  • Implantar pausas ativas diárias

  • Ajustar o posto de trabalho para prevenir posturas inadequadas

  • Implementar turnos alternados em tarefas repetitivas

  • Criar campanhas internas de saúde e ergonomia

  • Fornecer orientações personalizadas para colaboradores em home office


E a legislação? Por que não basta ter uma análise?

Segundo a NR-17, a gestão da ergonomia deve ser contínua, preventiva e integrada ao Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), previsto na NR-1.

Apenas elaborar uma análise não é suficiente para estar em conformidade com a norma. É preciso:

  • Identificar riscos

  • Propor ações

  • Monitorar os resultados

  • Incluir os riscos ergonômicos no PGR

  • Envolver a liderança e os trabalhadores

  • Gerenciar os riscos


Conclusão: Ergonomia reduz riscos, custos e afastamentos

Ignorar os sinais do corpo pode sair caro. Mas ouvir e ajustar o ambiente de trabalho às necessidades dos colaboradores é um caminho seguro para reduzir custos, melhorar o desempenho e construir um ambiente corporativo mais saudável.

Se a sua empresa enfrenta desafios com afastamentos recorrentes, queixas de dores ou queda na produtividade, a hora de investir em ergonomia é agora.


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A ElevaLife tem soluções completas para transformar o cuidado com a ergonomia em estratégia de negócios.

Entre em contato com a nossa equipe e conheça nossos serviços de:

  • Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP)

  • Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

  • Programas de pausas ativas e treinamentos personalizados

Ergonomia não é um custo. É prevenção com retorno garantido.

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